domingo, 22 de janeiro de 2012

O Apagão Florestal - Produção de madeira da Amazônia pode cair 64%


Apagão Florestal
Estudo realizado pelo Seviço Florestal Brasileiro (SFB) e Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) anunciam o "Apagão Florestal" Brasileiro
A produção de madeira nativa da Amazônia em áreas privadas deve baixar 64% nos próximos vinte anos. Atualmente, o Brasil produz cerca de 14 milhões de metros cúbicos. Número que deve cair para 5 milhões até 2030. Nesse mesmo período, de acordo com a previsão de técnicos do governo, a demanda deve quadruplicar, chegando a 21 milhões de metros cúbicos. Os dados são resultado de um estudo realizada pelo Serviço Florestal Brasileiro (SFB) e pelo Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam).
De acordo com o Presidente do Instituto Brasileiro de Florestas, Solano Martins Aquino, é preciso implantar florestas comerciais de madeiras nobres para suprir este mercado sem ter que avançar sobre as florestas nativas. Solano argumenta que também é necessário diversificar a cultura de lavouras de ciclos curtos com o cultivo de espécies de longo prazo, como por exemplo o guanandi, que produz entre 18-20 anos e tem alta rentabilidade. As pesquisas do Ipam apontam claramente para um apagão florestal grave no país, pois estávamos acostumados com a extração de madeiras nativas e por outro lado a silvicultura tradicionalmente focada em culturas de rápido crescimento e baixo valor agregado como o pinus e eucalipto.

Segundo o gerente de Planejamento do SFB, José Humberto Chaves, mesmo com o setor madeireiro aquecido no País, há uma tendência de queda na produção de madeira nativa em áreas privadas. Chaves explica que isso ocorre por causa de problemas fundiários na Amazônia, pela falta de áreas privadas com floresta em situação fundiária regular e pelo aumento da fiscalização.

Guanandi
                                                           Guanandi - Alternativa de árvore nativa nobre de rápido crescimento



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