O desmatamento na
Amazônia, em junho de 2013, atingiu uma área de 184 quilômetros quadrados, o
que representou aumento de 437% em relação a junho de 2012, de acordo com
detecção do Imazon CO2 equivalente. No acumulado do período (agosto 2012 a
junho de 2013) as emissões de CO2 (Instituto do Homem e Meio Ambiente da
Amazônia), sedidado em Belém (PA), divulgada na manhã desta quarta-feira. O
desmatamento é caracterizado pela supressão total da floresta para outros usos
alternativo do solo.
Em junho do ano
passado, o desmatamento somou 34 quilômetros quadrados na região. Por causa da
baixa cobertura de nuvens, o Imazon monitorou 88% da Amazônia em junho 2013,
enquanto, em junho 2012, havia mais nuvens e foi possível monitorar 73% do
território.
O desmatamento
acumulado no período de agosto de 2012 a junho de 2013 totalizou 1.838
quilômetros quadrados. Houve aumento de 103% em relação ao período anterior
(agosto de 2011 a junho de 2012) quando o desmatamento somou 907 quilômetros
quadrados.
Em junho de 2013, o
desmatamento ocorreu principalmente no Pará (42%), Amazonas (32%), Mato Grosso
(18%) e Rondônia (5%). As florestas degradadas na Amazônia Legal somaram 169
quilômetros quadrados em junho de 2013. Em relação a junho de 2012, quando a
degradação florestal somou 15 quilômetros quadrados, houve um aumento de 1078%.
A degradação
florestal acumulada no período (agosto 2012 a junho 2013) atingiu 1.462
quilômetros quadrados. Em relação ao período anterior (agosto de 2011 a junho
de 2012), quando a degradação somou 1.974 quilômetros quadrados, houve redução
de 26%.
Em junho de 2013, o
desmatamento detectado pelo Imazon comprometeu 3,5 milhões de toneladas de equivalentes
comprometidas com o desmatamento totalizaram 97 milhões de toneladas, o que
representa um aumento de 90% em relação ao período anterior (agosto de 2011 a
junho de 2012).
Por: Altino Machado
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